1 de jun. de 2010

Após 10 anos, José Carreras volta aos palcos brasileiros com concerto em SP

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Tenor espanhol se apresenta ao lado da soprano Ailyn Pérez e do compositor Miguel Ortega
SÃO PAULO - Depois de dez anos longe dos palcos brasileiros, o tenor espanhol José Carreras se apresentará hoje e na quarta-feira em São Paulo. A última vez que Carreras esteve no país para um concerto foi em 2000, quando atuou junto ao seu compatriota Plácido Domingo e ao italiano Luciano Pavarotti (1935-2007). Os organizadores informaram que os dois concertos, no HSBC Brasil, fazem parte da quarta edição do Music Series 2010, que reúne também artistas como os americanos Buddy Guy e Robert Cray e a britânica Joss Stone.
Apesar de não ter se apresentado, Carreras visitou o Brasil em 2008 para participar da inauguração de um teatro em Curitiba. Após integrar junto a Domingo e Pavarotti os Três Tenores, que se apresentaram perante mais de dois milhões de pessoas por todo o mundo, Carreras se reencontra com o público brasileiro com um repertório que reúne o melhor de suas 60 óperas e 600 títulos, que vão desde o barroco até o contemporâneo. Em sua volta aos palcos brasileiros, Carreras se apresentará ao lado da soprano americana de origem mexicana Ailyn Pérez e do pianista e compositor espanhol Miguel Ortega.

29 de mai. de 2010

Cravo e família




Grupo de instrumentos em que as cordas são beliscadas através de mecanismo operado por teclado. Em todos eles, o ato de calcar uma tecla levanta um jaque de madeira apoiado em sua extremidade oposta: um plectro de cálamo ou couro preso ao topo do jaque se ergue. Quando a tecla é solta, o pivô a que o cálamo está ligado gira suficientemente para que o jaque volte à sua posição sem que o cálamo fira a corda. Esse mecanismo é insensível a diferenças na pressão do dedo, diferentemente do que ocorre no clavicórdio ou no piano, portanto muito pouca expressão ou acentuação é possível.
Verifica-se alguma confusão quanto aos nomes dos diferentes tipos de instrumentos da família do cravo (em inglês, harpsichor; em francês, clavecin; em italiano, clavicembalo). O modelo mais antigo e mais simples é frequentemente chamado de virginal. Consistia em uma caixa oblonga, frequentemente colocada sobre uma mesa, com uma corda por nota correndo paralelamente ao teclado. Foi muito popular durante os séculos XVI e XVII. Seu nome deriva provavelmente do latim virga (vara, jaque) e não de sua suposta popularidade entre senhoras solteiras. Até finais do século XVII, aos instrumentos em forma de asa também se costumava dar o nome de virginal, mas, do século XVIII em diante, estes passaram a ser chamados espinetas (do italiano clavicordo da spinetta, clavicórdio de espinho ou bico de pena). Na espineta também há uma corda por nota, mas as cordas estão dispostas em ângulo de 45o com o teclado, correndo no sentido do comprimento da caixa de ressonância em forma de asa. A espineta esteve em uso desde a segunda metade do século XVII até fins do século XVIII.
O cravo propriamente dito é um instrumento em forma de asa com as cordas formando ângulos retos com o teclado. Existem usualmente duas ou, por vezes, três cordas para cada nota, e um mecanismo de ponteio controla o número de cordas em uso (à semelhança dos pedais de alguns pianos). Em certos instrumentos de maiores dimensões, existem dois ou mesmo três teclados e, em tipos mais recentes, está incluído um pedal de expressão, o qual abre e fecha adufas para controlar o som. Entretanto, apesar de todos esses dispositivos, a resposta do cravo às tentativas do instrumentista de adicionar expressão à música é muito limitada. Isso explica a ascensão do piano em começos do século XVIII, embora o cravo tenha sido reabilitado no século XX para a execução de música barroca e de pequena quantidade de música moderna escrita especialmente para ele. Scarlatti, Bach e Haendel escreveram extensamente para o cravo, embora grande parte dessa música seja hoje tocada ao piano.

9 de abr. de 2010

Corneto


Instrumento de sopro longo e delgado, ligeiramente cônico, construído de madeira ou marfim, mas dotado de bocal em forma de taça semelhante ao do trompete. Tem orifícios para os dedos como os instrumentos de sopro de madeiral. Foi usado nas orquestras dos séculos XVI e XVII. O corneto curvo, em formato suave de S, levou ao desenvolvimento da serpente ou serpentão, instrumento muito mais comprido (até 2,1 m) e acentuadamente enroscado no registro dos baixos, com aspecto de uma cobra. Originário do século XVI foi usado por bandas militares e nas igrejas no século XIX, sendo substituído pelo oficlide, e mais tarde pelas tubas. O corneto reapareceu em conjuntos de música antiga.

18 de mar. de 2010

Corneta e Corneta de Pistões

CORNETA. Instrumento de bocal, com tubo de latão ou bronze, empregada sobretudo no âmbito militar. A aplicação de chaves e depois de pistões à corneta gerou novos instrumentos, como a corneta de pistões.

CORNETA DE PISTÕES. Trompa metálica de três pistões que tem a aparência de um trompete. Foi desenvolvida na França, na década de 1820, acrescentando-se válvulas ao post horn, passando a ser conhecida como cornet à pistons. Tendo sido o primeiro instrumento de metal a ser equipado com válvulas e capaz de produzir todos os graus da escala cromática, foi amplamente usada em bandas militares e orquestras durante o século XIX. Após o advento do trompete moderno, deixou de ser usada na orquestra. Conserva, porém, sua popularidade nas bandas militares e bandas de sopros. (É um instrumento de transposição afinado em si bemol ou lá), com amplitude de duas oitavas e meia desde mi (ou mi bemol) no meio da pauta de baixo.

21 de jan. de 2010

Cordofone, Cornamusa



CORDOFONE.
Instrumento musical em que o som é produzido por uma corda em vibração. As cinco famílias básicas de cordofones são os arcos, liras, harpas, alaúdes e cítaras. A família da guitarra e do violino desenvolveu-se a partir dos alaúdes, ao passo que a evolução da cítara simples levou ao aparecimento das cítaras de tábua, do cravo, do saltério e do piano.



CORNAMUSA. Gaita de foles francesa com tubo modulador e bordão.

18 de jan. de 2010

Contrabaixo



Instrumento de arco, de quatro cordas, o maior e o de som mais grave da família do violino. Suas cordas são afinadas em intervalos de quarta, sendo mi a mais grave, três oitavas abaixo do mi central (isto é mi-la-ré-sol). Sua extensão é de aproximadamente duas oitavas e meia, mas pode ser ampliada para baixo afinando-se a corda inferior ou se adicionando uma quinta corda para o dó quatro oitavas abaixo do dó central. São usados dois tipos de arco: o arco francês, que se empunha com a palma da mão para baixo, como o arco de violino, e o arco Simandl, que se segura com a palma da mão para cima, como na arcada de viola. O contrabaixo desenvolveu-se no século XVI a partir do violone ou rabecão e constitui instrumento orquestral imprescindível na seção de cordas desde o século XVIII. Seu repertório inclui música de Boccherini, Beethoven, Schubert e Richard Strauss.

16 de jan. de 2010

Vanessa Mae : Fantasy on a theme from Caravans

Concertina



Instrumento de fole, com caixa hexagonal, da família dos acordeões, munido de botões em lugar de teclado. Patenteada em 1829, alguns anos antes do acordeão, tem sido substituída por este último. É um dos instrumentos popularmente chamados, no Brasil de sanfona. O bandoneón argentino é uma evolução da concertina, dotado de consideráveis recursos musicais.