27 de nov. de 2009

Clavicórdio


Forma antiga de instrumento de teclado, usada domesticamente entre os séculos XV e XVIII. Desenvolveu-se a partir do monocórdio e foi finalmente desalojado como instrumento popular caseiro durante o século XVIII. A mecânica do clavicórdio dependia de uma lâmina metálica, chamada tangente, presa à extremidade de cada tecla. Quando a tecla era calcada, a tangente percutia na corda (ou par de cordas) que se queria fazer soar, pondo-a em vibração e imobilizando-a no ponto apropriado de seu comprimento a fim de produzir a nota com a requerida altura de som. A seção mais comprida da corda vibrava para produzir a nota e a seção mais curta era abafada por pequena almofada de feltro. A tangente permanecia em contato com a corda (ou cordas) enquanto a tecla estivesse abaixada, possibilitando a realização de um efeito vibrato. As cordas do clavicórdio estão esticadas paralelamente ao teclado e o instrumento tem a forma de uma caixa retangular, sendo tocado sobre uma mesa. Alguns modelos tinham pernas próprias. O som delicado e etéreo do clavicórdio tornava-o inadequado para performances públicas, exceto em escala muito pequena. Ele não podia concorrer com a potência do cravo e do piano, que o substituíram como instrumento de concerto; ao mesmo tempo, sem recursos expressivos fizeram com que ele fosse o instrumento de cabeceira de compositores como Bach.

24 de nov. de 2009

Antonio Vivaldi: Concerto para Clavicembalo - RV 780

Clavicembalo, Clavicítero



CLAVICEMBALO (ou CEMBALO). Designação italiana do cravo.

CLAVICÍTERO. Cravo vertical feito nos séculos XVI e XVII. As cordas eram verticais e o instrumento economizava espaço, mas sua mecânica não era satisfatória, o que resultou em seu arquivamento.

22 de nov. de 2009

Clarineta, Clarone



Instrumento de sopro de madeira com palheta simples, batente. Instrumentos populares deste tipo são de grande antiguidade na Ásia, África, América do Sul e Europa. Alguns eram feitos em pares, com tubo melódico dedilhado e bordão não-dedilhado. A moderna clarineta orquestral desenvolveu-se a partir do chalumeau, no final do século XVI. O chalumeau era um instrumento de madeira de uma só peça, com orifícios para os dedos e uma ou mais chaves. As clarinetas mais antigas, feitas na Alemanha por J. C. Denner, tinham bocal separado, pavilhão e chaves adicionais. A clarineta moderna possui complicado sistema de chaves, desenvolvido por Boehm na década de 1840. O modelo mais usado na orquestra é a clarineta em si bemol, instrumento transpositor cuja nota escrita mais baixa é o ré abaixo do dó central. Soa um tom mais abaixo, e tem extensão superior a três oitavas. A clarineta em lá também é instrumento transpositor, e soa um semitom mais baixo. Outras clarinetas em uso são as clarinetas baixo em si bemol e em lá, uma oitava abaixo dos instrumentos padrão. A clarineta contrabaixo produz notas muito graves, mas raramente é usada, exceto em bandas militares. Também recebe o nome de clarineta de pedal, embora não tenha pedais. Também existe uma clarineta raramente usada em mi bemol, uma quarta acima do instrumento padrão em si bemol, e um instrumento não transpositor em dó. A clarineta alto, tal como a clarineta baixo, tem formato mais parecido com o do saxofone que com o do clarineta clássica. As clarinetas alto são feitas em mi bemol e em fá, sendo a última uma versão moderna do basset horn da Baviera, inventado em 1770. O basset horn tinha um tubo em forma de foice. Aparece em partituras de Mozart e Richard Strauss, mas as partes são agora usualmente tocadas por clarineta alto. A clarineta desempenha papel importante na música orquestral e como instrumento solista, assim como na música de câmara. Também é usada em bandas militares, na música de jazz e de dança.


CLARONE. Designação italiana (que depois se generalizou) da clarineta baixo em si bemol e em lá.

Clarim



Instrumento de bocal, com tubo um pouco mais estreito que o da corneta, produzindo timbre mais claro e brilhante. É utilizado no âmbito militar. Munido de pistões, transformou-se no trompete.

19 de jul. de 2009

Cítara



1
. Tipo de lira grega antiga com três a doze cordas de igual comprimento, estendidas verticalmente entre uma grande caixa harmônica quadrada, de madeira, e uma barra transversal superior. Foi usada mais tarde pelos romanos.
2. Grupo de instrumentos de cordas de origem muito antiga, em que as cordas estão esticadas por todo o comprimento do corpo do instrumento. Existem cítaras primitivas em grande variedade de formas. Na cítara de calha, as cordas estão estendidas sobre uma peça escavada de madeira; na cítara de vara, elas estendem-se ao longo de uma haste, em cuja base podem estar presos um ou mais ressonadores. O vínã indiano é uma sofisticada cítara de vara. As longas cítaras da China e do Japão têm uma longa prancha como ressonador. O qanun árabe deriva desses instrumentos e evoluiu para as cítaras de tampo, nas quais as cordas estão dispostas de um lado a outro do tampo de uma caixa de ressonância. Uma primitiva cítara européia de tampo é o saltério. O qanun chegou à Europa no século XI e o saltério manteve sua popularidade até fins do século XVII. A cítara moderna é um popular instrumento folclórico europeu e tem cinco cordas melódicas de arame que correm sobre um braço trasteado. Essas cordas são ponteadas com os dedos da mão esquerda e beliscadas com um plectro no polegar direito. As cordas de tripa do acompanhamento são beliscadas com os dedos da mão direita. O dulcimer é uma cítara de tampo tocada com martelos, e o piano é uma cítara de tampo em que os martelos são acionados por um teclado.

15 de jul. de 2009

Cistre


Instrumento de cordas dedilhadas com caixa de ressonância em forma de pêra e costas planas. Originou-se provavelmente na Europa meridional, no século XV, a partir da rabeca. O cistre tinha usualmente nove cordas metálicas e braço trasteado; a afinação variava. Nos séculos XVI a XVIII, foi muito usado por músicos amadores, que o consideravam mais fácil de tocar que o alaúde. Nos começos do século XIX, seria substituído pela guitarra. Uma versão ainda mais antiga foi chamada cítola.

12 de jul. de 2009

Cimbalom


Tipo húngaro de dulcimer em que as cordas correm transversalmente ao instrumento e, em alguns casos, estão equipadas com abafadores. O instrumento possui usualmente 32 notas, divididas em três ou quatro jogos por cavaletes. As notas mais baixas têm três cordas afinadas em uníssono; as mais altas têm quatro ou cinco cordas afinadas em uníssono. As cordas são percutidas por martelos manuais. Foi escrita alguma música de concerto para o cimbalom, que era originalmente um instrumento popular usado pelos ciganos húngaros.

4 de jul. de 2009

O Som do Coração

O Som do Coração



"Tonight the sky above
Reminds me of you, love
Walking through wintertime
Where the stars all shine
The angel on the stairs
Will tell you I was there
Under the front porch light
On a mystery night

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time

The neon lights in bars
And headlights from the cars
Have started a symphony
Inside of me
The things I left behind
Have melted in my mind
And now there's a purity
Inside of me

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time..."

3 de jul. de 2009

Chocalho



Tipo de instrumento idiofone de agitar, de origem muito antiga, largamente usado na música primitiva de todas as partes do mundo. Inicialmente, os chocalhos consistiam em cabaças secas que continham pedras ou sementes, como as maracas que ainda são usadas na música de dança latino-americana. Outros chocalhos de madeira e metal, de muitos modelos, às vezes profundamente decorados, têm sido usados ao longo dos tempos. Na orquestra moderna, os compositores pedem ocasionalmente um chocalho de catraca.

Charamela



Família de instrumentos a que pertencem o chalumeau dos franceses e as bombardas, e onde se encontram os antecessores de instrumentos modernos como o oboé, a clarinete e o fagote. O timbre rude, quase assustador, das charamelas medievais teve papel importante nos conjuntos arcaicos de sopros, sobretudo nos que abrilhantavam as grandes solenidades.

16 de mai. de 2009

Celesta

Tipo de glockenspiel com teclado. Foi inventada em 1886 por Auguste Mustel. Tem o aspecto de um pequeno piano vertical e consiste em um teclado de quatro oitavas, sendo a nota mais baixa o dó central. O teclado aciona martelos revestidos de feltro que percutem um jogo de barras metálicas, cada uma das quais tem seu próprio ressonador de madeira. Foi usada pela primeira vez por Tchaikovsky no balé "O Quebra-Nozes" e, desde então, tem sido empregada por numerosos compositores para efeitos especiais.

Cavaquinho



Instrumento característico na música popular brasileira, de cordas dedilhadas, e de origem portuguesa. É também chamado braguinha em Portugal, onde a viola do folclore brasileiro é conhecida às vezes como viola de Braga. Tem quatro cordas de tripa ou de metal, afinadas normalmente em ré-si-sol-ré. Com a flauta e o violão, forma historicamente o conjunto básico para a execução dos choros.

15 de mai. de 2009

Castanholas



Instrumento usado pelos dançarinos espanhóis de flamenco, consistindo em duas conchas de madeira que, ligadas entre si e aos dedos do tocador, batem uma contra a outra. As castanholas ocasionalmente usadas em orquestras são montadas sobre varas, de modo que possam ser agitadas em conjunto.

25 de mar. de 2009

Caixa Tenor




Tambor militar de tamanho e altura de som entre a caixa clara e o bombo. Tem membrana dupla, sem cordas na membrana inferior, e é tocado com duas baquetas de madeira. Também é usado na orquestra e em algumas baterias de jazz. Assemelha-se à caixa clara por ser tocado com as membranas na horizontal, mas tem corpo consideravelmente mais profundo.

Caixa Clara



Pequeno tambor de membrana dupla que é tocado em posição ligeiramente inclinada para um lado e cuja face inferior está equipada com cordas de tripa ou de metal que vibram contra a membrana e conferem brilho ao rufo. É usado na seção de percussão da orquestra, em bandas militares e como parte da bateria de orquestras de jazz ou dança.